Faringoestomatologia
Um petit gateau quentinho, fumegante, entornando aquele recheio de calda de chocolate, acompanhado por uma generosa bola de sorvete de baunilha… Deu água na boca? Que bom! Isso significa que você produz saliva!
A salivação é fundamental para lubrificar a boca, favorecer a descida do alimento rumo ao esôfago, além de conter diversas enzimas digestivas e imunoglobulinas, que auxiliam nas defesas do organismo contra microorganismos.
O otorrino também avalia, diagnostica e trata as enfermidades relacionadas com a boca e todo o aparelho estomatognático, constituído pelos lábios, mucosa oral, glândulas salivares, tonsilas palatinas (amígdalas), faríngeas (adenoide), e demais estruturas da “garganta”.
Quando necessário, fazemos biópsias na cavidade oral, ou até cirurgias maiores, conforme a doença encontrada.
Perguntas Frequentes
80 a 90% dos casos vêm da própria cavidade oral, principalmente relacionados à higiene oral. Resíduos alimentares depositados entre os dentes, entre as papilas linguais, nas amígdalas – podendo formar caseum – entram em decomposição e sofrem a ação de bactérias presentes na cavidade oral, originando compostos sulfurados voláteis, de odor bastante fétido. Não se iluda somente com pastas de dente e enxaguantes orais perfumados! Muita atenção à LIMPEZA REAL da boca – inclusive dos cantinhos mais escondidos. Outras possíveis causas encontradas na própria boca são as gengivites, periodontites, amigdalites, tumores de cavidade oral e condições que levem à redução da produção de saliva.
Menos comumente, distúrbios digestivos, pulmonares, nasais, medicamentos e certos tipos de dietas – por exemplo, isentas de carboidratos e muito ricas em proteínas – podem também acarretar halitose.
